quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PELOURINHOS-Santa Comba Dão

DAQUI
Vá também AQUI

Pelourinho de São João de Areias

 COUTO DO MOSTEIRO: SANTA COMBA DÃO

Pelourinho com coluna em torção.

O nome da localidade "Couto do Mosteiro" na antiguidade, referia-se ao couto de Treixedo do
 Mosteiro de Lorvão.
No séc. XII, Treixedo compreendia, pelo menos, as actuais freguesias de Treixedo, Nagosela, 
Couto do Mosteiro e São Joaninho. 

Texto retirado do Portal Português de Arquivos: A igreja matriz foi construída em 1150, no local 
onde existiu um mosteiro dos Templários, sendo reconstruída em 1661. D.Afonso III tornou-a 
couto, dando-a aos bispos de Coimbra, em 1255. Teve foral manuelino em 12 de Setembro 
de 1514, elevando-a à categoria de vila e sede de concelho até 1836. Foi priorado da 
apresentação do Bispo de Coimbra Hoje, eclesiasticamente anexa a Santa Comba Dão. 
Diocese de Viseu.Lugares: Carvalhosa do Rio Criz, Casal de Maria, Casal de Vidona, Colmeosa, 
Couto do Mosteiro, Gestosa, Moinhos da Porta do Souto, Moinhos da Torre, Moinhos do Cubo, 
Outeiro, [Pedraires], Pesseguido, Pregoinho e Portela. Orago: Santa Columba.
Texto retirado do Portal Português de Arquivos: No actual concelho de Santa Comba Dão 
subsistiram, até 1836, os extintos concelhos de Óvoa, Pinheiro d' Azere, Treixedo, Couto do 
Mosteiro e São João de Areias. Este último foi extinto em 7 de Setembro de 1895.
Todos eram concelhos da comarca de Viseu, existindo em cada um deles um juiz ordinário 
para julgar as causas de primeira instância.
A revolução de 1820 e as alterações legislativas que se lhe seguiram, vêm criar um novo 
sistema judicial. O Decreto-Lei de 16 de Maio de 1832 estabelece a divisão do país em 
distritos judiciais, comarcas, julgados, juízos de paz e juízes eleitos.
Neste âmbito, o Decreto-Lei de 21 de Março de 1835 institui o julgado de São João de Areias 
pertencente à comarca de Viseu. Faziam parte deste julgado os concelhos de Santa Comba Dão, 
Carregal do Sal, São João de Areias, Mortágua,[Couto do]Mosteiro, Oliveira do Conde e 
Óvoa. Os concelhos de Pinheiro d' Ázere e Treixedo ficaram integrados no julgado de Arganil.
No ano seguinte, o Decreto-Lei de 29 de Novembro de 1836 institui nova divisão comarcã: Lamego, 
Moimenta da Beira, Viseu e Vouzela.O concelho de Santa Comba Dão, agora incluindo as áreas 
dos extintos concelhos de Óvoa, Pinheiro d' Ázere, Treixedo e Couto do Mosteiro, fica, tal como 
São João de Areias e Carregal do Sal, integrado na comarca de Arganil do distrito Judicial de Coimbra.
A comarca de Santa Comba Dão só será instituída pelo Decreto-Lei de 28 de Dezembro 
de 1840, integrando os concelhos de Carregal do Sal, Santa Comba Dão, São João de Areias
 e Mortágua.Texto retirado do Portal Português de Arquivos: Povoação antiga, do tempo dos 
visigodos. Pelos finais do século X, Santa Comba Dão pertencia ao Mosteiro de Lorvão. Teve 
foral em O utubro de 1102, dado por D.Eusébio, Abade do Mosteiro de Lorvão. Foi elevada a 
cabeça de condado por D. Sancho I em 1210, a favor dos bispos de Coimbra. Teve foral 
manuelino em 12 de Setembro de 1514. É vila e sede de concelho tendo este sido formado 
pela junção de seis concelhos: Couto do Mosteiro,Óvoa, Pinheiro de Ázere, São João de Areias, 
Santa Comba Dão e Treixedo. A antiga vila de Santa Comba Dão de que eram donatários os
bispos de Coimbra, tinha uma só freguesia cujo prior  era da apresentação do Bispo-Conde. 
Diocese de Viseu.Lugares: Cabrita, Casal do Criz, Coval, Fontainhas, Pego, Piolhinho, 
Quinta, Ribeiras dos Moinhos, Vale da Loba e Vau. Orago: Nossa Senhora da Assunção.
Negrito nosso. Portugal Sacro Profano:Couto do Mosteiro, freguesia no Bispado de Coimbra,
tem por Orago Santa Columba, o paroco he  prior da apresentação do Bispo de Coimbra,
rende quatrocentos mil reis: dista de Lisboa quarenta leguas, e de Coimbra oito, tem duzentos
e cincoenta fogos.Memórias paroquiais 1758: " Mosteiro é Couto da comarca de Arganil com
câmara e juízes ordinários, para governança do povo do Couto e seu termo. Consta o povo de
Mosteiro de 288 fogos com 942 almas de sacramento na matriz dedicada a Santa Comba.
No seu termo tem a aldeia e paroquia de São Joaninho, sujeita às justiças de Mosteiro "
Dicionário geográfico 1853: Orago Santa Comba, freguesia situada na Província da
 Beira Alta, Concelho e Comarca de Santa Comba Dão, distrito de Viseu, bispado de Coimbra,
de onde dista 8 léguas, e 42 de Lisboa, e 2 de Tábua, 288 fogos, apresentação bispo de
Coimbra, servida pelo correio de Tondela, paga de côngrua 200$000 réis.
Foral manuelino: 
http://www.cm-santacombadao.pt/index.php/pt/forais-manuelinos/foral-de-couto-do-mosteiro 
Discrição no Dicionário Corográfico 1889:
Povoação e freguesia (Santa Colomba) da província da Beira Alta, concelho e comarca de 
Santa Comba Dão, distrito e bispado de Viseu. 1331 habitantes e 322 fogos.
Foi vila e teve foral concedido por D. Manuel em 1514. A freguesia era couto instituído por
 D. Afonso III. A igreja paroquial foi levantada em 1150 no sítio onde existiu um convento da 
ordem dos Templários, e fica a cerca de 200 metros da povoação. Tem escola do sexo
masculino. A povoação dista 3 quilómetros da sede do concelho.
Discrição no Dicionário Corográfico de 1906:Povoação e freguesia. Orago; Santa Columba.
Tem 313 fogos, com 532 varões e 704 fêmeas,em 1890, e 546 varões e 735 fêmeas em 1900.
Concelho e Comarca de Santa Comba Dão, distrito e 
diocese de Viseu. Pertence à segunda divisão militar e ao distrito de recrutamento e reserva
nº 14 com sede em Santa Comba Dão. Esta antiga povoação, que D. Manuel fez vila e lhe deu
 foral em 12 Setembro de 1514, está situada na província da Beira Alta, na margem direita do
rio Dão e na esquerda de um seu afluente [Rio Criz], em terreno fértil, a NO da sede do
concelho, de que dista 1,7 quilómetros e 4,4 da estação de caminho de ferro de Santa Comba
 Dão. Tem escolas para ambos os sexos, e caixa para serviço da Posta Rural.
Segundo a Wikipédia tinha em 2001, 1275 habitantes; em 2011 baixou para 1186.
A freguesia do Couto do Mosteiro não tem Posto de Correio.
Tem escola do 1º ciclo na aldeia de Pesseguido.
...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

"PRANTO


Embora tu não pressintas sequer, eu compreendo...
Cada partida tua, cada ausência, o silêncio,
ou a palavra transformada em pedra…
Fora eu invisível e portátil e levar-me-ias contigo,
Arrumada aos teus guardados secretos,
para gastar a pedido do coração
Nos lugares mais incertos,
a horas do dia, no escuro das noites…
Mas a visibilidade da minha alma livre, é peso insuportável
Para o cativeiro da tua mão…
Arrumas-me então e sobretudo quando o corpo te pede
O abrigo do prazer, vens ter comigo, vens para me ver.
Deixas-me uma flor, beijas-me com sincero amor e
Constróis frases muito intelectuais para que eu compreenda
A diversidade entre amor e prazer.
Partes e no silêncio do meu Ser eu finjo crer…
Sei o que irás fazer , sei que na manhã seguinte
Acordará de novo em ti , de mim, a fome
E que talvez uma vez ou outra te enganes
E chames a ela o meu nome, mas finjo não saber…
Habita o fundo do meu ser uma tão negra mágoa...
Essa mágoa não vem do amor que tu sentindo, me negas oferecer.
Ela vem da dolorosa forma como me fizeste afinal perceber,
Tu a quem julguei deus, em cujas mãos atirei todas as chaves
Do meu viver , sem recear que se fechasse a porta …
Tu não sabes amar e nem viver . Os nossos corpos definham,
Insolvem organicamente às dores deste desgosto imposto,
Neste conflito armado contra o sentimento que em si guardam!...
E ainda assim, Tu insistes em lavar o rosto
E qual herói de Freguesia, ergueres ao meio
O teu rosto lavado ainda que nesta dor de cada dia
E só eu sei, meu amor a quem sempre amarei
O quanto desse acto é cobardia …


Maria Portugal, 01.07.2012"

Qual Florbela Espanca...Ver AQUI

quinta-feira, 31 de maio de 2012

FLORBELA ESPANCA



Fotografia:DAQUÍ
BIOGRAFIA
Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.
Seu pai, João Maria Espanca era casado com Maria Toscano. Como a mesma não pôde dar filhos ao marido, João Maria se valeu de uma antiga regra medieval, que diz que quando de um casamento não houver filhos, o marido tem o direito de ter os mesmos com outra mulher de sua escolha. Assim, no dia 8 de dezembro de 1894 nasce Flor Bela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo. João Maria ainda teve mais um filho com Antónia, Apeles. Mais tarde, Antónia abandona João Maria e os filhos passam a conviver com o pai e sua esposa, que os adotam.
Florbela entra para o curso primário em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai de Florbela foi em 1900 um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal. A mesma paixão pela fotografia o levará a abrir um estúdio em Évora, despertando na filha a mesma paixão e tomando-a como modelo favorita, razão pela qual a iconografia de Florbela, principalmente feita pelo pai, é bastante extensa....
Ver AQUÍ

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Biografia de Galileu Galile

Galileu Galilei

Nascimento e formação


Filho de Vincenzio Galilei e de Giulia Ammannati di Pescia, nasceu em Pisa no dia 15 de Fevereiro de 1564. Os seus antepassados pertenciam à alta sociedade de Pisa e, embora a família tivesse decaído economicamente, mantinha quase intacto o seu prestígio graças às boas tradições familiares que conservara, e às boas relações de amizade com os membros da alta aristocracia.

Em 1581 Galileu iniciou os seus estudos de Medicina na Universidade de Pisa, possivelmente a conselho de seu pai, desejoso que o seu filho renovasse o prestígio de um dos seus antepassados, chamado também Galileu Galilei, e que tinha sido um médico de fama. A orientação escolástico-galênica do ensino médico de Pisa, não satisfaz as esperanças do jovem Galileu que abandona os estudos médicos e transfere-se para Florença onde, sob a orientação de Ostílio Ricci, discípulo por sua vez de Nicolo Tartaglia, professor de matemática na Escola de Belas Artes, começa a descobrir o sentido das suas inclinações. O mestre Ostílio Ricci é o impulsionador de um vasto campo de estudos científicos que em muitos domínios são do interesse permanente do discípulo. Além disso, Ostílio Ricci oferece a Galileu as obras de Arquimedes. É durante esta época que Galileu realiza os seus trabalhos sobre o isocronismo das oscilações pendulares.

Galileu tinha um temperamento alegre, otimista, sociável, com todas as paixões do diletante e do sibarita; com o mesmo empenho, participava num argumento literário, num difícil caso legal, numa cena elegante ou na descoberta de um novo efeito natural. Era direto e audaz na apresentação dos problemas intelectuais; no trabalho e no lazer, mostrou-se...

Nicolau Copérnico


Para Lutero, a razão era "uma cortesã do diabo". Para os doutores do Concílio de Trento, a "fé não só excluía qualquer dúvida, mas o próprio desejo de submeter a verdade à demonstração".
Opiniões dogmáticas como essas pareceriam chocantes hoje, e também na Antigüidade, ou, no fim da Idade Média, quando o pensamento cristão era regido pela escolástica. Mas no tempo de Lutero, e em todo o século XVI, a Reforma protestante, seguida da Contra-Reforma católica, conduziu o pensamento europeu a posições radicais. Foi o tempo das guerras religiosas, do fanatismo intransigente e do suplício de pelo menos 30 mil mulheres acusadas de feitiçaria.
Nesse clima apaixonado, seria uma perfeita heresia insistir na teoria heliocêntrica. A idéia ptolemaica de que a Terra era o centro do Universo passou a constituir um artigo de fé, confirmado por passagens da Bíblia; nem católicos nem protestantes poderiam contestá-la.
Como se explica que a teoria de Copérnico haja vencido essa barreira de obscurantismo religioso? Pelo menos três fatores concorreram para isso. Em primeiro lugar, o caráter técnico...

Cláudio Ptolomeu

Cláudio Ptolomeu é um cientista de origem grega, nascido, talvez em 90 d.C., na cidade de Ptolemaida Hérmia, no Egito sob domínio romano. Morreu em Canopo, também no Egito, por volta do ano 168 d.C. A única informação que temos de sua vida é que ele trabalhou em Alexandria entre 120 e 160 d.C., período esse determinado com base em observações astronômicas anotadas por ele.

Ptolomeu foi o último dos grandes cientistas gregos, responsável por sintetizar a obra de seus predecessores, estudando não só astronomia, mas também matemática, física e geografia.

A obra principal de Ptolomeu é A grande ...

DAQUÍ

sábado, 5 de novembro de 2011

Santa Comba Dão-Origem

..."Presume-se, portanto, que a origem de Santa Comba Dão remonte ao tempo anterior à Reconquista Cristã, surgindo como primeiros documentos duas cartas de doação, datadas, respectivamente, de 974 e 975. A primeira tem como doador Oveco Garcia e a segunda Nunio Gonçalves, fazendo ambos uma vasta doação ao Mosteiro de Lorvão. Em 1102 esta instituição religiosa outorga uma carta de foro aos moradores de Santa Comba e Treixedo, procurando atrair moradores, uma vez que esta zona fora bastante devastada durante a reconquista. Vivia-se então um clima de instabilidade política administrativa, facto que deve ter estado na base da transferência das terras de Santa Comba , do Mosteiro de Lorvão para o Bispado deCoimbra. Situação que se manteve pelo menos até 1472, já que é deste ano um documento onde D. Galvão, Bispo de Coimbra, se intitula Conde de Santa Comba Dão.
Resultante da reforma Manuelina dos forais, mas não no sentido de autonomia dos municípios, aos 12 de Setembro de 1514, D. Manuel concede a Santa Comba Dão a sua carta de foral. Da mesma época são também os forais de São João de Areias,Pinheiro de ÁzereÓvoa e Couto do Mosteiro"....
DAQUÍ Ver também AQUI e AQUI
GUIA DA CIDADE

guiadacidade.pt 

sábado, 2 de julho de 2011

A Origem da Língua Portuguesa



EVOLUÇÃO DA LINGUA PORTUGUESA

A formação e a própria evolução da língua portuguesa contam com um elemento decisivo: o domínio romano, sem desprezar por completo a influência das diversas línguas faladas na região antes do domínio romano sobre o latim vulgar, o latim passou por diversificações, dando origem a dialetos que se denominava romanço ( do latim romanice que significava, falar a maneira dos romanos).
Com várias invasões barbaras no século V, e a queda do Império Romano no Ocidente, surgiram vários destes dialetos, e numa evolução constituíram-se as línguas modernas conhecidas como: neolatinas. Na Península Ibérica, várias línguas se formaram, entre elas o catalão, o castelhano, o galego-português, deste último resultou a língua portuguesa.
O galego-português, era uma língua limitada a todo Ocidente da Península, correspondendo aos territórios da Galiza e de Portugal, Cronologicamente limitado entre os séculos XII e XIV, coincidindo ocom o período da Reconquista. Na entrada do século XIV, percebe-se maior influência dos falares do sul, notadamente na região de Lisboa; aumentando assim as diferenças entre o galego e o português.
O galego apareceu durante o século XII e XV, aparecendo tanto em documentos oficiais da região de Galiza como em obras poéticas. Apartir do século XVI, com o domínio de Castela, introduz-se o castelhano como língua oficial, e o galego tem sua importância relegada a plano secundário.
Já o português, desde a consolidação da autonomia política e, mais tarde, com a dilatação do império luso, consagra-se como língua oficial. Da evolução da língua portuguesa destaca-se alguns períodos: fase proto-histórica, do Português arcaico e do Português moderno
Texto integral AQUÍ
Veja também  AQUI

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Homem, a Angústia e sua Existência

Para a abordagem do tema de angústia precisamos antes nos localizarmos no contexto do Existencialismo.

O Existencialismo
A proposta é a de entender o Existencialismo como especulação filosófica que visa a análise minuciosa da experiência humana em todos os seus aspectos teóricos e práticos, individuais e sociais, instintivos e intencionais, mas acima de tudo dos aspectos irracionais da vida humana.
Encontramos as origens do Existencialismo em Sören Aabye Kierkegaard (1813 -1855). Embora suas idéias filosóficas só tenham sido reconhecidas após a tradução de suas obras nos anos de 1909/1922 por Christoph Schrempf, o sucesso de suas idéias após a chamada "Renascença Kierkegaardiana" foi tanto que quase todos os autores da época a ele fizeram referência.

Além da tradução, a situação histórica tornou-se uma aliada de Kierkegaard. A primeira Guerra Mundial mostrou a vacuidade de todos os sistemas filosóficos para dar conta de uma compreensão sobre a complexidade da problemática humana.
Favorecem a sua difusão:
· O fracasso dos grandes ideais humanitários, calcados no progresso, derrubando a previsão do positivismo;
· O ambiente de insegurança e pessimismo ideológico gerado pela técnica e pela ciência, que dá origem a uma angústia vital.

Esta filosofia apresentou aos vivos e sobreviventes as interrogações que lhes eram pertinentes e próprias: qual é o sentido da existência? Da morte? Da dor? Da liberdade? Do desespero? Da angústia?
O Existencialismo é uma filosofia que considera a existência como ponto de partida para a sua reflexão.
Mas, o que significa existir? O que significa exatamente a afirmação "eu existo"? Será uma simples experiência de fato da minha existência? Em que, então, o fato da minha existência difere do fato da existência de outros seres animados ou inanimados? Será a existência o fato primordial a partir do qual os outros fatos adquirem sentido - o fato da existência dos outros, da existência do mundo, da existência de Deus?
O fato da existência pode ser indubitável. Já o sentido e a interpretação da existência não são únicos e indubitáveis, ao contrário, são diversos e diferentes.

Emmanuel Mounier em seu livro "Introdução aos Existencialismos" apresenta uma classificação dos filósofos existencialistas, recorrendo à metáfora de uma árvore. Na raiz da árvore estão: Sócrates, filósofo da Antiga Grécia fazendo apelo ao "conhece-te a ti mesmo"; os estóicos gregos e romanos, enaltecendo o domínio humano de si próprio, face às adversidades da vida e do destino; São Bernardo propondo um cristianismo vivido e que leve o homem à sua conversão religiosa, face às sistematizações teóricas da religião vigentes em sua época.
No tronco da árvore estão os filósofos franceses: Pascal, relembrando que o desenvolvimento dado às ciências naturais havia feito esquecer o homem diante da vida e da morte; Maine de Biran, mostrando que á preciso compreender o homem enquanto uma unidade corpo-alma, refutando, assim, as filosofias dualistas ou monistas de tipo sensualista. Está ainda o filósofo dinamarquês Kierkegaard, considerado pelos historiadores como o pai da filosofia existencialista moderna, mostrando como a razão é importante para, sozinha, justificar o sentido da existência humana; ela necessita de Deus que vem em auxílio do homem que se encontra no abandono injustificado. Encontra-se ainda, neste tronco a fenomenologia que, desde o seu fundador, o alemão Edmund Husserl, toma como objeto principal da filosofia o projeto de constituição da ciência do vivido, Erlebniz. Esta ciência difere das ciências positivas no estudo do homem, pois nestas o homem é apenas considerado em seu aspecto factual e objetivo. A ciência do vivido deve abordar o vivido nele mesmo, isto é, enquanto consciência, subjetividade, corporeidade, historiedade e liberdade.
Do tronco da árvore separam-se dois galhos. Um que se desenvolve com os autores de inspiração religiosa, influenciados direta ou indiretamente pela fenomenologia existencial. Dentre esses autores citamos: Max Scheller, Karl Jasper, Paul-Louis Landsberg, Nicolas Berdiaeff, Gabriel Marcel e o próprio Emmanuel Mounier. O outro galho que se desenvolve com os autores que se afastam explicitamente das inspirações religiosas: Jean Paul Sartre, Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty, Jean Hippolyte, Simone de Beauvoir, Albert Camus.

Existem alguns traços comuns ...

Autor: Filósofa Rita Josélia da Capela Pinheiro  
Texto completo: AQUI
E para quem se interessar por este tema:
Link1;Link2;Link3;Link4

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PRÍAPO




 
Deus responsável pela fertilidade das colheitas, do gado e das mulheres, Príapo era filho de Dionísio (Baco) e Afrodite (Vênus), sendo representado por seus seguidores como uma divindade semelhante a um fauno. Originário da Ásia Menor, seu culto espalhou-se pela Grécia e Itália Meridional, onde as primeiras frutas dos campos e jardins eram a ele oferecidas.
Em Roma, Príapo personificou, sobretudo, a virilidade, a geração e o amor físico, sendo o patrono dos devassos. Na Idade Medida, tornou-se o protetor do gado, dos pastores, agricultores e pescadores, bem como das mulheres grávidas. Sua imagem é apresentada como um homem idoso mostrando um grande órgão genital ereto, o que deu origem à palavra priapismo, com significado de ereção dolorosa e persistente, sem desejo sexual, ou excitação sexual exagerada. .

Segundo a mitologia grega, Dionísio (Baco, retornando vitorioso de batalhas nas Índias, foi recebido ardorosamente por Afrodite (Vênus), resultando daí o nascimento de Priapo. Enciumada ...
DAQUI    Veja também emPriapo e Mitologia grega Priapismo Falo

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dinossauros


Conhecendo os Dinossauros
Os dinossauros surgiram em nosso planeta na Era Mesozóica, conhecida por isso como Era dos Grande Répteis. Esta era  durou de 248 milhões a 65 milhões de anos atrás. Os dinossauros surgiram há aproximadamente 220 milhões de anos, e dominaram o planeta durante toda a Era Mesozóica.
Pesando, na maioria dos casos, toneladas, os enormes répteis alimentavam-se de carne, frutas, plantas e de insectos. Tinham uma grande dificuldade de deslocamento em função de seu peso.
A teoria da extinção dos dinossauros
A ideia mais aceita para explicar a extinção dos dinossauros é a que defende a queda de um asteróide na região do actual México, no período Cretáceo. De acordo com paleontólogos, esse asteróide teria aproximadamente 14 km de diâmetro e no momento do impacto, levantou uma nuvem de poeira que cobriu a Terra por meses, impedindo a penetração de raios solares. Muitos animais e vegetais morreram com a falta de luz solar. Sem alimentação abundante, os dinossauros foram morrendo com a falta de alimentos.
Descendentes dos dinossauros 
....

Johann Sebastien Bach (1685-1750)


Johan Sebastien Bach fica, para a História da Música, como o maior compositor não só da sua era e do seu estilo, mas como de todos os tempos. Bach nasceu em Eisenach em 1685 numa família de músicos, sendo no entanto somente a partir deste Bach, Johan Sebastien, que o nome se tornaria universalmente famoso.  Aos dez anos Bach fica órfão de pai, passando então a estar sobre a tutela do seu irmão. Com Carl Böhm, em Ohrdruf, Bach estuda cravo, órgão, e os princípios do contraponto, sendo que em 1703 obtém o cargo de organista em Arnstadt, o qual manterá até 1707, quando vai para Muhlhausen. Vai para Weimar (onde compôs as suas melhores obras para órgão e cantatas) em 1708 e em 1716, por não ter sido nomeado Mestre de Capela nesta cidade, Bach resigna ao cargo e vai para a corte de Cöthen. Em Cöthen, onde o príncipe eleitor se interessava muito por música instrumental, Bach compõe as suas melhore obras instrumentais, entre as quais os Concertos Brandeburgueses e as Suites Orquestrais. Também aí compõe o primeiro livro do Cravo Bem Temperado e outras das suas melhores peças para cravo. Em 1723 é nomeado Mestre de Capela em Leipzig, na Igreja de São Tomás. Acontece que com o decrescente interesse pela sua música em Cöthen, Bach desistira do seu posto na corte. E seria em São Tomás que Bach ficaria para o resto da sua vida, compondo lá obras de tanta importância como as Variações Golodberg, a Oratória de Natal ou a Arte da Fuga.
...
DAQUI